Usamos aspas quando o trecho citado tem até 3 linhas, articulando a citação ao corpo do texto.
Nas citações maiores, recuamos o trecho como indicam as normas de formatação da instituição ou revista acadêmica.
Títulos de livros podem receber destaque entre aspas, embora muitos manuais de formatação recomendem uso do itálico ou negrito nessa situação.
Seja qual for sua opção, certifique-se de estabelecer um padrão para seguir ao longo do texto.
Atenção: se o texto consultado for um capítulo de livro ou artigo, pela ABNT, não usamos destaque tipográfico no corpo do texto. Subtítulos também não são destacados em negrito ou itálico.
Em geral, os manuais de formatação e diretrizes de revistas acadêmicas indicam uso do itálico para destacá-las.
Nesse caso, também vale o alerta para adotar um padrão tipográfico único para todo o texto.
Embora a linguagem coloquial e jornalística use as aspas nesses casos, a presença desse sinal gráfico pode gerar ambiguidade.
Ou seja, o oposto da clareza desejada em um texto acadêmico.
Quando desejarmos usar ironia ou uma figura de linguagem, basta escrever garantindo que o sentido seja transmitido textualmente.
Sabendo que os textos acadêmicos são escritos no registro formal e devem ser transparentes, podemos intuir por que gírias e neologismos são exceções na escrita acadêmica.
Nos raros casos em que eles aparecerem, virão sinalizados entre aspas.
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